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Será?

"Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia; e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos." Fernando Pessoa
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Poema em Linha Recta

Álvaro de Campos assim disse... e como tem razão em quase tudo o que foi dizendo! "Nunca conheci quem tivesse levado porrada. Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo. E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil, Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita, Indesculpavelmente sujo, Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho, Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo, Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas, Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante, Que tenho sofrido enxovalhos e calado, Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda; (...) Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas, Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste mundo. (...) Quem me dera ouvir de alguém a voz humana Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia; Que contasse, não uma violência, mas uma cobardia! Não, são todos o Ideal, se os oiço e me falam. (..) Arre, estou farto de

Para pensarmos um bocadinho!

Viseu Menina - Mais que a letra é a voz que encanta...

Viseu menina Com a tua formosura Desvenda sonhos E pedacos de ternura Viseu menina Em ti repousam amantes Por ti perguntam saudades De um estudante Viseu cidade De tradicoes No teu olhar azul Descansam emocoes Viseu menina Te cantarei Na minha voz Eu te lembrarei Viseu menina Que a manha Ve feliz Que nela chama A eternidade a sorrir Viseu menina Com esperancas Despertas Por ti, segredos dizem Palavras discretas Viseu cidade De tradicoes No teu olhar azul Descansam emocoes Viseu menina Te cantarei Na minha voz Eu te lembrarei"

Homenagem!

Chega de Saudade Tom Jobim Composição: Tom Jobim e Vinícius Vai minha tristeza, e diz a ela que sem ela não pode ser, diz-lhe, numa prece Que ela regresse, porque eu não posso Mais sofrer. Chega, de saudade a realidade, É que sem ela não há paz, não há beleza É só tristeza e a melancolia Que não sai de mim, não sai de mim, não sai Mas se ela voltar, se ela voltar Que coisa linda, que coisa louca Pois há menos peixinhos a nadar no mar Do que os beijinhos que eu darei Na sua boca, dentro dos meus braços Os abraços hão de ser milhões de abraços Apertado assim, colado assim, calado assim Abraços e beijinhos, e carinhos sem ter fim Que é pra acabar com esse negócio de você viver sem mim. Não quero mais esse negócio de você longe de mim...

Porque é assim que se é...

O que me faz não escrever por estas paragens é a necessidade que tenho de o fazer por outras! Nada mais... Continuamos por cá, quase sempre sem novidades o que não é mau! É. Simplesmente é, é de ser e de SER, porque não se quer que seja de outra forma. Não há vontade para fugir da rotina. A rotina tornou-se zona de conforto, a preferida, a mais segura...