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Sonhos que não permanecem...

Era uma vez um sonho que saiu do mundo dos sonhos e resolveu acompanhar-me por várias horas do meu percurso. Era um sonho maroto, que teimava em fazer-me sorrir de graça, encantada por descobrir que verdadeiramente o sonho gostava de mim e queria ficar comigo. Era um sonho lindo e confortável. Não era contido nas suas emoções mas demonstrava um enorme respeito por todos os meus gostos e desejos. Agradava-me e isso é o que se quer, à primeira vista de um sonho.
Bem, tal como aconteceu com Daniel e o seu Fish, o bonito e traquinas peixe azul, habituei-me à presença do sonho e passei a achar, com a maior das naturalidades que era meu. Assim como Daniel, também eu tive medo do mar! Do mar, do ar, do vento, da chuva, da lua, do sol, de alguma montanha mais alta que pudesse distrair o meu sonho. Mas é inevitável que deixemos aberta, a porta de retorno ao mundo dos sonhos, para que eles possam voltar para lá.
Neste caso, a ficção superou a realidade, por pelo menos algum tempo e o Fish voltou! Voltou e quando partiu de novo, fez-me chorar. E não era nada comigo. Imaginem agora como foi, quando foi realmente comigo…
(Obra citada: O Peixe Azul, Margarida Fonseca Santos)

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Para pensarmos um bocadinho!

Amigos!

http://www.carvalhosorriso.blogspot.com/ Se querem algo interessante, histórias de infância e juventde, contadas na primeira pessoa e por quem tem realmente jeito e memória! Obrigada, rapaz, por partilhares o sorriso e as histórias que me fazem lembrar que afinal, também já fui assim! Bons anos, em que as paixões eram correspondidas (o prego, a bola, as viagens curtas e as suas intenções, a areia, o chão, subir às árvores e comer da fruta, as quedas, os finais dos dias quentes!!!) e as que não eram correspondidas, então eram facilmente esquecidas! Que achas? Melhor, não? Tens razão, as coisas mudaram e quer-me parecer a mim que a idade da pedra faz parte da idade moderna e não do tempo em que ainda não havia história!!!!!!!!!! Continua, está óptimo!